Um dos movimentos citados pela advogada para a celebração da data de 8 de março – instituída como o Dia Internacional da Mulher, em 1975, pela Organização das Nações Unidas (ONU) – foram os protestos pelas mortes de 125 operárias no incêndio ocorrido em março de 1911, na fábrica têxtil Triangle Shirtwaist Company, em Nova York. As operárias trabalhavam 14 horas por dia e seis dias na semana. “Estavam submetidas a uma situação de exploração e penúria”, criticou a advogada. Segundo ela, “é preciso não somente reflexão, mas também ação em favor da equidade entre os gêneros”, Ainda de acordo com Adriana Guimarães, “tem que ser permanente a luta pelo fim da violência contra a mulher, da criminalização do aborto e da discriminação em razão do sexo, da cor e da religião”.
A abertura contou com as presenças dos presidentes da Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ, Álvaro Quintão; do Ibrapej, Carolina Lima; e da Associação Nacional da Advocacia Criminal (Anacrim), James Walker Jr., e da secretária adjunta da Seccional, Mônica Alexandre Santos. Mulheres na advocacia: direitos e desafios, A necessidade de acesso das mulheres aos espaços de poder e Políticas públicas para as mulheres foram temas de palestras e debates. O evento foi encerrado pelas presidentes das comissões dos Direitos da Mulher e de Direitos Humanos do Ibrapej, respectivamente, Fabiana Marques e Margarida Pressburger.