O evento foi aberto pela presidente do Ibrapej, Carolina Lima. Na sua palestra, Rita Cortez ressaltou que “conhecer a história do IAB e da OAB, das demais entidades representativas da advocacia e das instituições jurídicas é muito importante para a compreensão dos rumos da advocacia, que ao longo da história sempre propugnou pela liberdade”. Para a advogada, a atuação conjunta das entidades é indispensável ao fortalecimento da democracia: “Com união, sempre haverá reação à altura ao autoritarismo”. 

Rita Cortez falou ainda da presença do IAB nas reuniões do Pleno do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB): “O Instituto tem assento e voz nas sessões plenárias da OAB Nacional, onde são discutidas grandes questões de interesse da advocacia e de relevância nacional”. De acordo com a advogada, “a história do IAB e da OAB estão umbilicalmente ligadas, já que a Ordem, fundada em 1930, nasceu do Instituto, criado em 1843, após a Independência, para construir um novo ordenamento jurídico nacional”.  

A palestrante concluiu sua fala lembrando a mudança na missão do Instituto, após o surgimento da OAB: “Com a criação da Ordem, que passou a representar a advocacia, promover a habilitação para o exercício profissional e cuidar da disciplina e dos interesses da categoria, o IAB se tornou academia jurídica, cabendo-lhe até hoje o aprimoramento da ordem jurídica e das legislações do País”. 

 

Do painel em que Rita Cortez fez palestra também participaram o procurador do Ibrapej, Valtenir Costa; o diretor regional do Ibrapej, Paulo Vinícius Dutra; o ouvidor-geral da OAB/RJ, Kique Carvalho; a secretária-geral da Diretoria de Mulheres da Seccional, Priscilla Nunes, e as conselheiras da OAB/RJ Monica Alexandre Santos e Maíra Fernandes.