Formado em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Renato de Moraes foi diretor de Acompanhamento Legislativo do IAB nas gestões de Técio Lins e Silva. “Era uma das pessoas mais doces e um dos advogados mais competentes que conheci”, disse o ex-presidente. A Sociedade dos Advogados Criminais do Estado do Rio de Janeiro (Sacerj), se manifestou por meio de nota de pesar assinada pelo presidente, Alexandre Dumans, e os membros da Diretoria e do Conselho Consultivo: “Era um profissional completo: orador dotado de formidável eloquência e carisma; escrevia magistral e didaticamente, o fazendo com igual competência tanto em intervenções processuais como em trabalhos científicos, sempre revelando refinada cultura jurídico-penal”.
Filho e aluno do criminalista, professor e jurista que morreu em 1997, aos 63 anos, Renato de Moraes lançou o livro Antonio Evaristo de Moraes Filho 80 anos — Saudade, em novembro de 2013, junto com seus irmãos Eduardo de Moraes e Antonio Evaristo de Moraes Neto. A obra reúne artigos, discursos, entrevistas e palestras do pai, tratado carinhosamente pelos amigos como Evaristinho.
Renato de Moraes era sócio do escritório fundado em 1894 por seu avô, o rábula Evaristo de Moraes. Especializado na área criminal, o escritório atuou em casos de grande repercussão nacional, como O crime da Rua Tonelero, Caso Doca Street, Bateau Mouche e a defesa do ex-presidente da República Fernando Collor de Mello na ação penal que tramitou no Supremo Tribunal Federal (STF) e foi julgada improcedente. Na década de 1980, a banca especializou-se em Direito Penal Econômico.
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