Publicado por Instituto dos Advogados Brasileiros
há 19 horas
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No ato de desagravo, Técio Lins e Silva destacou os 50 anos de advocacia de Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, disse que ambos pertencem a uma geração que lutou pela democracia e afirmou que “nem durante a ditadura militar, iniciada em 1964, era imaginável busca e apreensão em escritório de advocacia, como hoje se tem visto".
O presidente do IAB criticou, ainda, os abusos do que chamou de “processo penal do espetáculo”, que vitimou o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luiz Carlos Cancellier de Olivo. Ele cometeu suicídio, após ser preso pela Polícia Federal em decorrência de investigação que apura o desvio de recursos destinados à UFSC. O professor foi solto no dia seguinte, por determinação judicial, mas foi afastado da reitoria por suposta obstrução às investigações. "Não podemos tolerar isso, porque enxovalha o réu", afirmou Técio.
Antonio Cláudio Mariz de Oliveira criticou duramente o Poder Judiciário, por não impor limites aos abusos cometidos por autoridades e à imprensa, que, segundo ele, não pode atuar sem freios. "O Judiciário não pode permitir isso", afirmou. O presidente da OAB-SP, Marcos da Costa, fechou o ato de desagravo, condenando as "10 medidas contra a corrupção", elaboradas pelo Ministério Público Federal, dentre as quais, a prova plantada e a restrição ao habeas corpus.
Fonte: https://iab.jusbrasil.com.br/noticias/508074473/tecio-defende-prerrogativas-da-advocacia-em-ato-de-desagravo-a-antonio-claudio-mariz-de-oliveira