O Brasil ainda é um país que está longe de ter mulheres em posição de liderança. É o que mostra o último levantamento do IBGE, em que apenas 37,8% dos cargos de chefia no Brasil são ocupados por mulheres. A direção é para poucas.
Na carreira jurídica o cenário não é muito diferente, muito em virtude da própria história da advocacia e da magistratura em que foram os homens que iniciaram e dominaram essas profissões.
Mas o quadro tem mudado. A ascensão das mulheres na carreira jurídica tem feito a sociedade repensar que o lugar delas também é nos tribunais, nos escritórios, nas audiências e onde mais quiserem.
A mudança do cenário masculinizado se mostra em números: dados da OAB revelam que quase metade dos advogados do país são mulheres. Já com relação à magistratura, o número é menor, pois elas representam 37,3% dos magistrados em atividade em todo o país, conforme aponta pesquisa do CNJ.
"Quando se diz respeito às mulheres na carreira jurídica, tudo tem de ser conquistado e batalhado", é o que Rita Cortez, 1ª vice presidente do IAB -Instituto dos Advogados Brasileiros e 2ª mulher a ocupar a presidência do instituto quando tomar posse no dia 9 de maio, afirmou em entrevista à Tv Migalhas.
Clique aqui e assista ao vídeo com a entrevista concedida pela advogada Rita Cortez.