“Enquanto presidente da Comissão da Mulher do IAB, pretendo dar voz a todas as mulheres, focando as suas singularidades”, afirmou Deborah Prates, na sua manifestação no plenário. Ela acrescentou: “Não podemos mais focar apenas na mulher sem deficiência, branca, burguesa e cisgênera. Hoje, estamos escutando a voz das encarceradas. Precisamos enxergar as múltiplas facetas da opressão que, em inúmeras vezes, recaem sobre uma mesma mulher”. Deborah Prates falou, por fim, que “a união entre as mulheres é que dará um novo tom na conversa e que terá força para quebrar o silêncio machista, racista e capitalista que tanto nos oprime”.

A doutora em Direito pela PUC-RJ Thula Pires

Da esq. para a dir., Deborah Prates, Kátia Tavares, Victoria de Sulocki e Caroline Bispo