A presidente nacional do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), Rita Cortez, esteve presente na cerimônia de fundação da Academia Bragantina de Direito (ABD), na última sexta-feira (28/11), no Teatro Liceu da Música de Bragança (PA) − primeiro silogeu jurídico no interior da Amazônia, abrangendo toda a região histórica do Caeté. Na ocasião, 20 juristas da região tomaram posse como membros fundadores, recebendo a veste talar, medalhão e diploma. Também foram outorgados diplomas de membros honorários a diversas personalidades.
A Academia Bragantina de Direito será composta de 40 cadeiras, acompanhando o rito francês, cada uma levando o nome de um patrono que passou pela região bragantina, resgatando a memória jurídica do interior. “O projeto de interiorização das academias jurídicas no País, idealizado pelo Colégio de Presidentes das Academias Jurídicas do Brasil (Copajub), do qual o IAB faz parte, além de inédito, é fundamental para democratizar e dividir saberes nas regiões mais carentes de acesso às produções científicas modernas e a realizar intercâmbio cultural”, observou Rita Cortez.
A sala da Academia foi inaugurada no campus da Universidade da Amazônia (Unama) de Bragança, com a presença do corpo discente e docente, além da reitora Betânia Fidalgo Arroyo e do prefeito do município, Mário Junior. “Foi uma noite coroada por discursos que pontuaram a importância da conjugação do trabalho universitário com o das academias e instituições do Direito na formação de um pensamento jurídico crítico e voltado para os interesses da sociedade brasileira”, disse a presidente do IAB. Na oportunidade, Rita Cortez acertou com a reitora da Unama a assinatura de um convênio, em data a ser marcada em 2026.
A ideia de fundação da academia no interior do Pará era também um projeto do advogado e professor André Meira, presidente do Instituto Silvio Meira (ISM) e do Copajub e titular da Academia Paraense de Letras Jurídicas (APLJ). A cerimônia contou com a presença de advogados, magistrados, promotores, procuradores de Justiça, membros da Defensoria, dos Poderes Executivo e Legislativo, entre eles a presidente da Academia Catarinense de Letras Jurídicas (Acalej), Elizethe Lanzoni Alves; o vice-presidente da Academia Brasileira de Direito (ABD), Júlio Antônio Lopes, presidente em exercício da Academia de Ciências e Letras Jurídicas do Amazonas (ACLJA); o presidente da Academia Paraense de Letras Jurídicas (APLJ), Thadeu de Jesus e Silva; o desembargador Ricardo Ferreira Nunes; os professores Antônio José de Mattos Neto e Paula Frassinetti Mattos, titulares da Academia Paraense de Letras Jurídicas, e a professora Ana Maria Barata.
