Rita Cortez contou que se formou em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), onde “estudava de dia e fazia política à noite”, durante o período de distensão política no País. A estudante ajudou a reabrir o centro acadêmico, que havia sido fechado durante a ditadura militar. “Depois, me tornei presidente do centro acadêmico, tendo como primeiro-vice-presidente o hoje ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso”, relembrou.
Da sua turma também fez parte o atual presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT/RJ), desembargador José da Fonseca Martins Junior. Rita disse que eles estudaram Direito Processual Civil com o professor José Carlos Barbosa Moreira, considerado o maior nome da ciência processual brasileira, que morreu em 2017, aos 85 anos. “Com todo respeito aos demais professores, ele era imbatível”, afirmou a ex-aluna.
Rita Cortez fez estágio no Sindicato dos Gráficos do Rio de Janeiro, cujo departamento jurídico era chefiado pelo advogado trabalhista Celso Soares, que viria a presidir o IAB no biênio 2004/2006. Ao final do estágio, ele a levou para trabalhar no escritório dele, do qual a jovem advogada sairia na companhia de alguns colegas para abrir um escritório em sociedade. “Hoje, com tantos ataques à advocacia e com tantos profissionais lançados todos os anos no mercado, acho que o início da carreira é mais difícil”, opinou. “Por isso”, continuou, “muitos entram para a Faculdade de Direito já pensando em prestar concursos públicos”.
Indagada por Carolina Tupinambá a respeito do segredo do sucesso, a presidente nacional do IAB disse: “Estudar, obter conhecimento, ter foco e dedicação”. Sobre o que sempre mais gostou de fazer como advogada, Rita Cortez respondeu: “Escrever, sustentar e traçar a estratégia de atuação no processo. Mas, hoje, eu praticamente vivo para o IAB”.
OS MEMBROS DO IAB ATUAM EM DEFESA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. FILIE-SE!