“Quando nos referimos às novidades, pensamos de pronto nas inovações tecnológicas e seus impactos, até porque estamos falando em Direito e em advocacia 4.0, embora muitos advogados e advogadas, por uma série de motivos, continuem não tendo acesso às novas tecnologias e correndo um sério risco de ficar à margem do exercício profissional”. Rita Cortez argumentou que “é preciso haver moderação na implantação dessas inovações, pois a tecnologia tem que ser amiga da advocacia e deve servir à sociedade, não ao contrário”.
A conferência foi aberta pelo presidente da OAB/SE, Inácio Krauss. Também participaram da solenidade o diretor-geral da ESA/SE, Kleidson Nascimento, e a presidente da Caixa de Assistência dos Advogados de Sergipe (CAASE), Hermosa França. Ainda de acordo com a presidente nacional do IAB, “é necessário também trazer os homens e as mulheres para a centralidade do debate, de forma a assegurar valores e princípios que afirmem os direitos à dignidade da pessoa humana garantidos pela Constituição Federal”.
Farol – Rita Cortez recorreu a uma afirmação feita pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), em um webinar promovido pelo IAB, na semana passada: “Se a Constituição estabeleceu um patamar civilizatório mínimo, abaixo do qual deixamos uma porta aberta para a barbárie, como afirmou o ministro Fachin, o norte nesta discussão deve ser a Constituição como diploma garantidor do estado democrático de direito”. A advogada complementou: “Espero que a Constituição Federal de 1988 seja, então, o farol desta conferência”.
Nos próximos dois dias, os painéis vão ser dedicados a temas como Inovações legislativas, Constituição Federal e prerrogativas da advocacia, Advocacia e tecnologia: novas plataformas processuais e precedentes judiciais, As grandes reformas do Estado e a advocacia e Advocacia digital, ética e informação: desafios para o presente e para o futuro da advocacia, entre outros.
OS MEMBROS DO IAB ATUAM EM DEFESA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. FILIE-SE!