“Em nome do IAB, estou apoiando a campanha e marchando com vocês para enfrentar os desafios que envolvem a busca pelo reconhecimento da advocacia feminina no campo da representação política”, ressaltou Rita Cortez. A presidente do IAB defendeu a união de todas as advogadas para o fortalecimento da campanha. “Temos que trazer para o movimento as mulheres que estão fora do sistema OAB, mas atuam em entidades representativas da advocacia”, sugeriu.
Primeira mulher agraciada com a Medalha Rui Barbosa, mais importante comenda da advocacia brasileira, recebida em 2017, Cléa Carpi da Rocha também participou da primeira reunião virtual da campanha. “Este tem que ser um movimento de luta pelos direitos humanos, pela democracia, pela advocacia e pela paridade”, propôs.
Daniela Borges destacou que o projeto de Valentina Jungmann foi aprovado, por unanimidade, na Comissão Especial de Avaliação das Eleições no Sistema OAB, recebeu parecer favorável da CNMA e foi encaminhado ao presidente da OAB Nacional, Felipe Santa Cruz, que se comprometeu a submetê-lo ao Conselho Pleno. “A aprovação desse projeto pode ser revolucionária dentro da OAB”, disse Daniela Borges. A presidente da CNMA informou que estão sendo colhidas assinaturas de apoio ao projeto. “Temos mais de 500 mil advogadas no País para participar da campanha, e contamos também com o apoio de advogados”, afirmou.
Na sua participação, Valentina Jungman, incialmente, valorizou a conquista da cota de, no mínimo, 30% por gênero. “Foi um avanço, mas o princípio da paridade, previsto na Constituição Federal, é o que impulsiona o movimento para que nós, mulheres, ocupemos 50% dos cargos de titulares e suplentes”, explicou a advogada, acrescentando: “Como se diz por aí, estamos abalando as estruturas da Ordem”.
OS MEMBROS DO IAB ATUAM EM DEFESA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. FILIE-SE!