“Honramos o compromisso assumido com os membros do IAB na decisão plenária e demos entrada no recurso, posto que não há justificativa para não proceder a retomada gradual das atividades do tribunal, com as cautelas e a observância dos protocolos exigidos, principalmente quando todos os outros órgãos do Poder Judiciário no estado estão funcionando para atender aos jurisdicionados que mais precisam neste momento de crise pandêmica”, argumentou a presidente nacional do IAB, Rita Cortez. Com o mesmo entendimento, a OAB/RJ também entrou com recurso.
As entidades apoiam a Presidência e a Corregedoria-Geral do TRT1, que defendem a aplicação da segunda etapa do Plano de Gestão da Crise de Covid-19, previsto no Ato Conjunto 5/2021 elaborado em março deste ano pelos dois órgãos com o propósito de promover a retomada gradual das atividades presenciais. No entanto, no dia 23 de maio último, a desembargadora Marise Costa Rodrigues concedeu liminar no mandado de segurança impetrado pela Amatra1 e adiou a implementação do plano.
No dia 5 de agosto, na sessão virtual do Órgão Especial do TRT1, da qual participou a presidente nacional do IAB, o colegiado decidiu por oito votos a seis manter os efeitos da liminar concedida pela desembargadora. Na ocasião, ficou definido que o tribunal promoverá reuniões com representantes da advocacia e do Ministério Público, com o objetivo de discutir regras e estabelecer metas para a retomada gradual das atividades presenciais. A OAB/RJ, a Associação Carioca dos Advogados Trabalhistas (Acat) e o Sindicato dos Servidores das Justiças Federais do Estado do Rio de Janeiro (Sisejufe) também atuam como terceiros interessados no julgamento.
OS MEMBROS DO IAB ATUAM EM DEFESA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. FILIE-SE!