Também palestraram na abertura do evento, que contou com o apoio do IAB, a desembargadora Mery Bucker Caminha, que representou a presidente do TRT/RJ, desembargadora Edith Maria Corrêa Tourinho; a presidente da Associação dos Juízes do Trabalho (Ajutra), Claudia Marcia de Carvalho Soares; o diretor da Escola Associativa dos Juízes do Trabalho (Ejutra), desembargador aposentado Marcos de Oliveira Cavalcante, e o juiz auxiliar da Escola Judicial do TRT/RJ Fabio Rodrigues Gomes.
Outros membros do IAB participaram do evento. A 3ª vice-presidente, Ana Amélia Menna Barreto, participou dos debates no painel sobre A inteligência artificial judiciária: heroína ou vilã?. “Há muito tempo venho estudando o impacto da tecnologia no Poder Judiciário e vejo que é fundamental investir na capacitação dos juízes para que tenham pleno controle do uso da inteligência artificial nos processos”, afirmou.
O presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), desembargador Paulo Sérgio Velten Pereira, membro honorário do IAB, atuou como moderador no painel sobre Justiça 100% digital. “Como o Maranhão é um dos estados mais pobres do País, temos enfrentado grandes dificuldades no processo de modernização do Poder Judiciário por meio do investimento em novas tecnologias, mas vamos conseguir promover a transformação digital dos nossos serviços”, afirmou.
O membro efetivo Luís Carlos Moro debateu o tema Audiências virtuais, híbridas ou presenciais? Segundo ele, “a audiência não é um ato processual qualquer, mas o momento em que o Estado apresenta a sua face, devendo, portanto, ser valorizada, seja qual for a sua forma de realização”. O futuro do processo com as provas digitais foi o tema debatido pela advogada Valéria de Sá Ribeiro. “É preciso se adaptar às inovações, o que não é difícil, se considerarmos que, há alguns anos, não se imaginava que o celular seria um equipamento praticamente ao alcance de toda a população, como temos visto”, disse.