O livro reúne uma coletânea de artigos que refletem sobre a atuação da comissão organizadora na produção de conteúdo durante as duas décadas de vigência do Código Civil. “Na publicação abordamos temas como a possibilidade de penhora de bem de família de alto padrão, os direitos do pai durante a gestação, as regras sobre doação inoficiosa e discutimos um projeto de lei sobre a personalidade jurídica dos animais”, destacou o presidente da Comissão de Direito Civil, Gabriel Dolabela Raemy Rangel.
A obra foi organizada por Gabriel Dolabela e também conta com a autoria do ex-procurador da Fazenda Nacional Carlos Jorge Sampaio Costa; do desembargador federal do TRF da 2ª Região Guilherme Calmon Nogueira da Gama; da promotora de Justiça do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) Maria Fernanda Dias Mergulhão; da professora de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) Rosângela Maria de Azevedo Gomes e do pós-graduado em Direito Civil-Constitucional Thiago Nicolay, todos membros do IAB.
“O trabalho é muito interessante não só pelos temas complexos, mas também pelo brilhantismo dos coautores”, disse Gabriel Dolabela. A relação do Instituto com o Código Civil, lembrou Sydney Sanches, também está inscrita na história do IAB. O jurista Augusto Teixeira de Freitas, que presidiu a Casa de Montezuma, “foi o responsável pela organização regulatória de nossas matrizes normativas civis, estabelecendo padrões às nossas relações privadas, ainda hoje atuais e fontes motoras de inspiração para várias codificações na América Latina”. Por isso, escreveu Sanches, revisitar o Estatuto Civil “significa rememorar as raízes históricas do IAB, que permitiram o aprimoramento legislativo nacional ao longo desses seus 179 anos de permanente atividade”.