O presidente da Comissão de Igualdade Racial do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), José Agripino da Silva Oliveira, a secretária-geral adjunta, Edmée da Conceição Cardoso, o diretor de Apoio Técnico, Luiz Henrique de Oliveira Júnior, e a diretora Cultural e Atividades Artísticas, Marcia Dinis, representaram o IAB na cerimônia de entrega do Prêmio Emerj Consciência Negra, edição 2025, realizada nesta segunda-feira (1°/12), na Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro.
Quatro personalidades da sociedade civil, reconhecidas em suas trajetórias de vida por ações efetivas na defesa dos direitos raciais no Brasil, foram agraciadas com o Troféu Esperança Garcia. A comenda foi conferida à ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Edilene Lôbo, ao ator e diretor Antônio Pitanga, à escritora Ana Maria Gonçalves e à advogada Elisabeth Baraúna da Conceição Filha, consócia do IAB.
Elisabeth Baraúna
A primeira premiada da noite foi Elisabeth Baraúna. O Troféu foi entregue pela conselheira consultiva da Emerj, juíza Kátia Cilene da Hora Machado Bugarim. Elisabeth Baraúna ressaltou a emoção de ser “testemunho, reflexo e legado” para os filhos. “Eles vão seguir caminhos diversos, mas veem uma mãe que trabalha e estuda até hoje e que tem para eles, na forma de amor, não só o dedicado a eles, mas também ao coletivo e ao social, de maneira sem revanchismos, independente até mesmo de cor, crença e raça, e com acolhida”.
Elisabeth Baraúna é membro do Fórum Permanente de Estudos Constitucionais, Administrativos e de Políticas Públicas Desembargador Jayme Boente, da Emerj, e das Comissões dos Direitos da Mulher, de Criminologia, de Seguridade Social e de Direito do Consumidor do IAB. A advogada também faz parte da Comissão Nacional de Promoção da Igualdade do Conselho Federal da OAB (CFOAB).
A cerimônia homenageou Esperança Garcia, mulher negra escravizada no Brasil no século XVIII e reconhecida pelo Conselho Federal da OAB (CFOAB) como a primeira advogada brasileira. Com o pouco conhecimento que tinha das letras da lei, ela peticionou ao governador da capitania do Piauí denunciando as violências pelas quais ela, suas companheiras e seus filhos passavam.
(Com informações da Assessoria de Imprensa da Emerj.)
