O congresso foi aberto com a conferência feita pelo diretor do escritório da OIT no Brasil, Martin Hahn, e encerrado com a proferida pelo ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Lélio Bentes Corrêa. De acordo com Victor Farjalla, os efeitos da revolução digital foram amplamente discutidos no evento. “Com o novo cenário que se avizinha, será preciso demandar capacitação para os trabalhadores que deverão migrar para as novas funções que surgirem”, disse Farjalla.
O presidente da ABDT agradeceu a participação do IAB no congresso, que contou também com a presença de representantes da OIT, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, do Conselho Federal da OAB e da Academia Iberomaricana de Direito do Trabalho e da Seguridade Social. “Foram dois dias de magníficas exposições feitas por eminentes expositores brasileiros e de outros países, como Chile, Uruguai e Portugal, que ofereceram uma visão comparada das reformas trabalhistas e impactos da revolução digital que assolam europeus e latinos”, afirmou João de Lima Teixeira Filho.
O presidente da Comissão de Direito do Trabalho do IAB, Daniel Apolônio Vieira, compareceu ao segundo dia do evento e destacou o “alto nível científico das exposições, algumas, inclusive, feitas por membros da comissão”. Segundo ele, “para superar a crise do emprego, é chegada a hora de se discutir alternativas de trabalho e renda, com proteção previdenciária, para tirar uma gigante massa de trabalhadores brasileiros que, hoje, vive na informalidade”. Para o advogado, outro ponto relevante é a busca por mecanismos que fortaleçam a integração entre governo, empregados e empregadores. “O diálogo social tripartite é um instrumento de superação das crises e de governabilidade democrática”, afirmou.
Alguns dos temas tratados no congresso foram As relações sindicais na era tecnológica, Automação, inteligência artificial e formas sindicais de proteção, Organização e representatividade sindical, Pluralidade x unidade sindical: prós e contras, O modelo brasileiro de organização sindical e o direito comparado, Tendências de reformulação da legislação do trabalho no direito comparado, Financiamento dos sindicatos, A negociação coletiva na reforma trabalhista, Direitos disponíveis e indisponíveis para negociação, Limitação à atuação do Poder Judiciário na anulação de cláusulas coletivas e O Futuro das Relações de Trabalho no Brasil.
OS MEMBROS DO IAB ATUAM EM DEFESA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. FILIE-SE!