Na sua intervenção, a presidente do IAB elogiou a iniciativa. “Merece o reconhecimento de todas as instituições que pregam o respeito aos direitos e à dignidade dos seres humanos a realização deste evento da Cevenb em homenagem às advogadas negras que contribuíram e atuam para a superação da violência social e da sistemática violação de prerrogativas”, destacou Rita Cortez. A advogada disse, ainda, que “o IAB também possui a sua Comissão de Igualdade Racial, com o propósito de contribuir para a formação de uma sociedade inclusiva”.
Foram homenageadas as advogadas Maria Moura, Maria Soares, Aglaete Nunes Martins e Zélia Welman. O presidente da Cevenb disse que, até hoje, as advogadas negras são subrepresentadas em postos de destaque na advocacia, inclusive na própria Ordem. Ao ser homenageada, Maria Soares, de 95 anos, que começou a exercer a advocacia após se aposentar, disse: “Chegar aonde eu cheguei, sendo exceção, não é privilégio nenhum”. Durante o evento, foi apresentado o Museu Afro Digital, projeto da Uerj que teve assessoria técnica da Cevenb.
Também integraram a mesa de abertura a vice-presidente da Seccional, Ana Tereza Basílio; a diretora de Igualdade Racial da OAB/RJ, Ivone Caetano; a diretora de Mulheres, Marisa Gaudio; o diretor do Centro de Documentação e Pesquisa, Aderson Bussinger; a presidente da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, Guiomar Mairovitch, e os representantes da OAB/BA, Silvia Cerqueira, e da OAB/MG, Gabriel Dias de Moura.
OS MEMBROS DO IAB ATUAM EM DEFESA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. FILIE-SE!