Na sua palestra sobre ‘O compromisso do STF com a igualdade de gênero’, a presidente nacional do IAB cobrou ações do Poder Judiciário: “Como a live está centrada em conselhos, o meu, para o Supremo Tribunal Federal e os demais órgãos do Judiciário, é o de que não sejam indiferentes a situações que possam incentivar a desigualdade, a discriminação, o racismo, a misoginia, a intolerância e o ódio”. Na sua fala, a advogada ressaltou que “amanhã será celebrado o Dia da Consciência Negra, que é um marco da luta contra o racismo”.
Ao tratar somente da questão de gênero, Rita Cortez criticou o tratamento dispensado à influenciadora digital Mariana Ferrer no julgamento do processo, na 3ª Vara Criminal de Florianópolis (SC), no início deste mês, em que o empresário André de Camargo Aranha foi absolvido da acusação de tê-la estuprado: “A vítima foi humilhada pelo advogado do réu, sem que o juiz tomasse qualquer providência para protegê-la”.
Limites – Na sua palestra, a ministra Cármen Lúcia falou sobre o que precisa ser feito para proteger a democracia: “Os limites ao Poder Público são necessários para a garantia da democracia e do direito de todos, que estão consagrados na Constituição Federal e em tratados internacionais de direitos humanos subscritos pelo Brasil”.
Diretora do jornal Estado de Direito, 2ª vice-presidente da Abdir e representante institucional do IAB no Rio Grande do Sul, Carmela Grüne abriu o evento, que contou com 19 convidados, alguns dos quais da Argentina e da Espanha. A advogada também fez a palestra de encerramento, ao tratar de ‘A motivação dos atos da administração pública indireta’.
Também fizeram palestras o advogado e ex-ministro da Justiça e da Educação Tarso Genro; os ministros Douglas Alencar Rodrigues e Alexandre Luiz Ramos, do Tribunal Superior do Trabalho (TST); a magistrada do Tribunal Supremo da Espanha Rosa María Virolés Piñol; a professora María Acale Sánchez, da Universidade de Cádiz (Espanha); a procuradora do Trabalho no Ministério Público do Trabalho de Tocantins Cecilia Amália Cunha Santos; o professor argentino Matías Bailone e a promotora de Justiça no Ministério Público do Estado do Maranhão Ana Luiza Almeida Ferro.
Entre os palestrantes estavam ainda o professor da UnB José Geraldo de Sousa Junior; a procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho da 14ª Região, Camilla Holanda Mendes da Rocha; o presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família (Ibdfam), Rodrigo da Cunha Pereira; a procuradora do Trabalho e Coordenadora Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo do MPT, Lys Sobral Cardoso; o secretário-geral da Abdir, Fabio Capilé, representante institucional do IAB no Mato Grosso; a procuradora federal Manuellita Hermes e o advogado Roberto Victor Pereira Ribeiro.
OS MEMBROS DO IAB ATUAM EM DEFESA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. FILIE-SE!