
Felipe Santa Cruz destacou a importância das homenagens. “Celebrar homens que resistiram ao arbítrio e ajudaram a construir a Constituição cidadã de 1988, como Eduardo Seabra Fagundes, é uma obrigação moral”, exaltou. De acordo com o presidente do CFOAB, uma das lutas atuais da advocacia é a preservação das suas prerrogativas profissionais. “Após muitos embates, conseguimos aprovar a criminalização da violação das nossas prerrogativas”, comemorou o advogado, sendo aplaudido pelo plenário lotado.
Também integraram a mesa de honra o presidente da OAB-RJ, Luciano Bandeira; o ex-senador e membro do Conselho Superior do IAB Bernardo Cabral, que sucedeu Eduardo Seabra Fagundes na presidência da OAB Nacional, e a viúva do homenageado, Marta Ayres da Cruz Athaíde. Ela representou a família e participou do descerramento da placa afixada no hall de entrada do prédio, na Avenida Marechal Câmara, 210, onde estão instaladas as sedes do IAB e da Escola Superior da Advocacia da OAB/RJ.

Luciano Bandeira ressaltou a “generosidade” de Eduardo Seabra Fagundes e falou sobre o papel da advocacia. “Temos a missão histórica de promover o processo civilizatório, que impede o autoritarismo e garante o funcionamento do estado democrático de direito”.
Estavam presentes os ex-presidentes do IAB Ricardo Cesar Pereira Lira, Maria Adélia Campello Rodrigues Pereira e Fernando Fragoso; os ex-presidentes do CFOAB Claudio Lamachia, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, Ophir Cavalcante Junior, Cezar Britto e Marcello Lavenère Machado, e todos os presidentes de Seccionais da OAB e conselheiros do CFOAB.