“Muito além de prevenção, quando falamos de Outubro Rosa e a campanha contra o câncer de mama, precisamos lembrar que são mulheres de coragem que enfrentam essa doença.” A afirmação foi feita pela diretora de Eventos do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), Cinthia Polliane, que participou do evento Outubro Rosa: atualização jurídica e prática na advocacia oncológica, promovido pela OAB/RJ na última sexta-feira (10/10). A advogada destacou a necessidade de lutar por políticas públicas que acolham as pacientes em tratamento e garantam um processo digno em direção à cura.
Os profissionais do Direito precisam estar atentos ao quão emblemática é a campanha do Outubro Rosa, assim como destacou a presidente da Comissão de Estudos e Pesquisas dos Direitos da Pessoa com Câncer da OAB/RJ, Cíntia Possas. Anfitriã do evento, ela pontuou: “Precisamos trazer a advocacia para debates fundamentais, como o direito à saúde e a um tratamento digno, fora outras questões que envolvem esse universo”.

Da esq. para a dir., Carolina Mynssen, Bruna Borsato, Ana Tereza Basilio, Cintia Possas, Eliane Molinaro, Cinthia Polliane e Nádia Betânia
A mesa de abertura também contou com a presença da presidente da Seccional, Ana Tereza Basilio, da presidente da Comissão de Direito Médico da OAB/RJ, Carolina Mynssen, da diretora Geral ABA-RJ, Elaine Molinaro, da vice-presidente e da secretária da Comissão de Estudos e Pesquisas dos Direitos da Pessoa com Câncer da OAB/RJ, Bruna Borsato e Nádia Betânia, respectivamente, e do diretor de Valorização da Advocacia da Seccional, Paulo Grossi.
Há 14 anos, o câncer de mama atingiu Ana Tereza Basilio, que dividiu sua história com os presentes, mencionando que enfrentou meses de quimioterapia e radioterapia. Curada, ela deixou uma mensagem de otimismo e alerta para a necessidade de prevenção. “É uma doença que cada vez atinge mais mulheres e elas são cada vez mais jovens. São 70 mil casos por ano no nosso País, sendo uma das principais causas de mortalidade feminina. Vamos debater o tema porque é uma questão de saúde pública muito relevante e lembrar sempre que é possível vencer o câncer de mama”, afirmou a advogada.
A programação incluiu painéis que visavam articular o Direito, a saúde e o cuidado com a mulher, com destaque para temas como o acesso à saúde e os direitos jurídicos específicos de pessoas em tratamento oncológico.