“Sempre fui apaixonada pela advocacia, mas não é uma paixão cega. Acredito nessa profissão como propulsora da democracia e da liberdade. Essa liberdade na advocacia é real e concreta, nós a construímos a partir desses espaços públicos de discussão e de reflexão”, disse a advogada Marina Pinhão Coelho Araújo, de São Paulo, ao tomar posse como membro efetiva do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB). Durante a sessão plenária desta quarta-feira (14/6), que foi conduzida pelo presidente nacional da entidade, Sydney Limeira Sanches, a nova consócia também afirmou que o Instituto é parte essencial da construção dessa advocacia no País.
O presidente da Comissão de Direito Penal, Marcio Barandier, que junto à presidente da Comissão de Criminologia, Marcia Dinis, propôs a entrada de Marina ao IAB, afirmou que nutre profunda admiração pela advogada. Durante a saudação à nova consócia, ele contou que a amizade entre os dois aconteceu após o trabalho conjunto na diretoria do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim). “A gestão da doutora Marina como presidente do IBCCrim – e eu tenho certeza que ela trará isso também para o IAB – foi a que promoveu a maior inclusão da história da entidade”, disse Barandier.
Marcia Dinis também deu destaque à atuação da penalista como presidente da instituição: “Marina liderou o IBCCrim de uma forma absolutamente revolucionária. Ela criou o Conselho da Diversidade e estabeleceu a política para que fosse possível a inclusão de 20% de cotas no Instituto”, disse a proponente. Segundo Marcia Dinis, o exemplo da atuação de Marina e de outras entidades que adotaram gestões inclusivas inspiraram o Censo IAB, que tem o objetivo de levantar o perfil dos consócios e pensar estratégias de inclusão para minorias.
Marina Pinhão Coelho Araújo, que fará parte das Comissões de Direito Penal e de Criminologia, agradeceu aos proponentes. Em seu discurso, ela afirmou que o IAB é uma referência na cultura jurídica do País: “Integrar os quadros deste Instituto me fortalece e me faz olhar para frente, apoiada nessa tradição e dedicação de tudo o que já foi feito”.
